segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

NEW YEAR

Feliz ano novo

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

tristeza

Às vezes consegue-se sentir na alma e no corpo a tristeza dos outros, e quando o outro é uma criança, ou quase, ainda consegue ser mais triste não poder fazer nada, somente ter a esperança que aquela frustração passe por artes mágicas para nós para aliviar um pouco o destinatário. Enfim, hoje vi um quase adolescente ser humilhado pela mãe (acho que era), trazia a infelicidade estampada na cara, acho que lhe senti um pouco as dores,tive muita pena dele, e dela também...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

shits

Não tenho escrito nada. Como o nome desta coisa indica, não tenho muito que dizer.
Detesto este tempo cinzento e com chuva.
Enfim! não há mais a dizer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

sol

Estamos em Novembro e sol continua a brilhar. É sempre bom falar do tempo quando não se tem esperteza para falar de outras coisas. O tempo é sempre bom tema, já me acompanhou em muitas secas. Que lindo dia! E nunca mais nos livramos do frio! Já era tempo de começar a chover! E este vento que não nos larga! etc etc etc

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

tamagotchi

Não fosse a noção da inutilidade deste espaço, até era capaz de vir cá escrever mais coisas. Mas para quê? Já me vai secando esta espécie de diário, muro de lamentações, ou lá o que isto é? Parece um tamagotchi(?) que tem que ser entretido para não morrer.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

perseguição

Vi-as hoje outra vez em Alcântara, eram 8h30, assim que me viram vieram em vôo picado em direcção a mim, até tremi. Dei corda aos sapatos e pus aquela cara de antipática, que aliás não me é nada difícil de concretizar. Só falta virem bater-me à porta, tipo Domingo 8h00 da manhã (era mulher para lhes despejar um caldeirão de azeite a ferver em cima, mas depois quem arderia para sempre nos caldeirões do Demo era eu, livra).

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Jesus

-Oh mãe, quando é que vamos ao país do Jesus vê-lo?
(Ai mê pai)
-Isso é muito longe, além do mais ele já morreu?
-Não morreu nada, tá lá na cruz dele.
-E está a fazer o quê na cruz.
-Está lá para nós o vermos.
-São só estátuas, não é a sério.
-È sim. Tu não sabes.
-Tá bem!
-Então onde é que ele está?
-Olha, diz que está em todo o lado.
-Mas eu não o vejo.
-Nem eu
-Mas quero vê-lo. Porque não vamos ao país dele.
-Porque é longe e lá andam sempre em guerra.
-E quando acaba a guerra?
-Não sei, há mais de 2000 anos que andam naquilo.
-Acaba amanhã?
-Não me parece.
-Mas eu quero ir vê-lo.
-Vamos falar de outra coisa.
-Oh mãe eu queria.
-Ai! socorr0!!

( que raio de coisas que os putos se preocupam, eu aos cinco anos tinha lá estas inquietações.).

Despertai!

Hoje cruzei-me outra vez com as madames da Despertai! Ainda me olharam com aquele ar de predador, e eu reduzi-me à minha condição de presa e fugi, fugi a sete pés.Uffa

Insulto

Hoje apetecia-me mesmo era vir aqui escrever um chorrilho de asneiras, daquelas mesmo cabeludas, daquelas que saem sempre bem pronunciadas mesmo por quem não tem uma dicção de jeito. Não é que a decência não me permita fazê-lo, até gosto de dizer umas asneirolas, mas assim gratuitamente, parece que a coisa não me sai, sem ter um objecto vitima do insulto, a coisa não tem graça enfim, não me apetece insultar ninguém a não ser a mim própria: ##=###RTGXopftrjhhata.«3#### às vezes sou a coisa mais estúpida, parva, imbecil, covarde, anormal, senil, idiota,burra, comichosa, asna, besta, ignorante, cretina, etc. Se eu o digo quem ousará contradizer-me. Por aqui me fico.

domingo, 14 de outubro de 2007

Calma


Já há uns dias, que as senhoras da revista Despertai!, não me perseguem. Tenho que ficar muito sossegadita para elas não darem por mim.

Alice

Vi hoje.
Gostei. Fez-me chorar, não só pelo desespero das personagens, mas também por aquela Lisboa lúgubre, tristonha, de gente solitária, que é como eu vejo cada vez mais esta cidade.

outono

Que bom que é ter dias de verão no outono. Alguma coisa se bom este país havia de ter.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Jeovás III

Socorro!!!

Não é que hoje vieram atrás de mim outra vez. Estava eu sentadinha, a fumar um cigarrinho, num daqueles banquinhos, no parque das nações, perto daqueles vulcõezinhos que jorram água em vez de lava, e vi-as, ía uma de cada lado do "rio" que une os vulcões, e eu a vê-las pela canto do olho, e a pensar: é desta que não escapo, estou aqui indefesa. Pus os óculos escuros e aquele ar inacessivel, mas de nada me serviu, lá veio uma, literatura na mão; perguntou-me se me podia dar a conhecer a sua revista, eu rosnei algo que nem eu percebi e olhei de soslaio para a tal revista e vi que se chamava "Despertai!", ela insistia e eu lá fui mais convincente com um "deixe estar, obrigada, não estou interessada" e ela lá se pirou. Andam a apertar-me o cerco, já não sei o que faça.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Jeovás II

Afinal também andam por Alcântara, hoje vieram atrás de mim, logo pela fresquinha, ás 9 da matina, e eram três, ataviadas de prospectos, e muita santidade. Fuji logo delas, "pernas para que te quero?". Estamos a ser invadidos por estas senhoras, com ar muito bimbo, mas persistentes no seu intento. Apre! Não hão-de ser mais persistentes que eu. Sinto-me acossada, mas fugirei....

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Jeovás I

Andam umas velhinhas aos pares pelo Parque das Nações a espalhar a mensagem de Deus, de cada vez que as vejo, fujo delas a sete pés, mas aquelas almas vêm sempre atrás de mim. São muitas, até já tenho medo delas, com aquele ar de domésticas evangelisadoras vai que me endrominam como quem não quer a coisa e me convertem, eu uma herege. Diz que aquilo dos jeovás é como os gays, quem para lá passa nunca mais de lá volta. Não que eu tenha alguma coisa contra uns e a outros. Mas não gosto de ter alguém a tentar convencer-me que o seu lado é o certo e que o meu é o errado. Mesmo assim preferia ser gay a jeová. Lembro-me quando era miúda haviam muitos jeovás na minha terra, e os filhos destes, da minha idade, nunca podiam ir a festas, nem aos bailes da terra , nem ás matinés. Livra, mil vezes ser gay, pelo menos, aqueles que conheço são bem festeiros. Esta comparação se calhar é despropositada, mas também ninguém lê isto, portanto não há nenhum problema. Essas velhotas que se afastem de mim, que eu não troco a Caras por aqueles panfletos que elas me querem impingir.

Equador

Hoje, ía eu no autocarro, sim , ando de autocarro, so what?, ía eu no autocarro, um que vai para Santa Apolónia, nem sei o número, e, na praça do comércio, entram dois galifões mesmo com aquele ar de chunga a puxar para o rufia, mesmo aquele ar de quem não pode negar que nasceu e cresceu no mais triste dos subúrbios e dali só andou para trás e não sendo suburbanos o máximo que podiam ser era de Chelas, desculpem-me as pessoas de bem que moram em Chelas, mas estes tinham mesmo ar de troublemakers. Entraram com o cigarro ainda meio aceso, aquela atitude meio provocatória, e sentaram-se nos bancos mesmo ao lado do meu, e vinham a murmurar alguma coisa sobre a bófia. Eu observava pelo canto do olho e reparei que um deles tinha na mão o Equador do Miguel Sousa Tavares, e, entretanto começara a folheá-lo, eu, mente preconceituosa, comecei logo a achar que não "batia a bota com a perdigota", que é como quem diz "não condiz a letra com a caneta", ou seja, aquilo era mesmo o tipinho de gente que eu não tava mesmo nada a ver com um livro na mão, via-os com uma pistola, com a Bola, uma cerveja, um punhal, e pensei o mundo está perdido, um chunga que lê! Depressa cessou o meu espanto, porque depressa percebi , eu e a senhora que estava na minha frente, que me olhou com aquele ar de quem também estava a matar a charada, que tinham acabado de gamar o livro e não só, entretanto, sacaram de uma embalagem que tinha um objecto representado, que assim meio de lado, parecia um microfone sem fios, santa ignorância, nem os biltres, pelos vistos, sabiam bem o que tinham roubado, e começaram a conjecturar sobre o que era aquilo, e eu, muito interessada, percebi então que aquilo não era de facto o que aparentava ser, era um massajador facial, vulgo vibrador, e puseram-se a ler alto e bom som, "ajuda-o a descontrair através da estimulação das zonas erogénas (foi assim que o anormal leu),(...)estimule o clitóris (idem), etc. etc..Claro, que apesar de mais ou menos juntar as letras a ileteracia do energúmeno era como uma aura de burrice que aumentava cada vez que pronunciava uma palavra.
Em que loja se pode comprar o Equador e também o tal do vibrador? Será que é na Fnac?
Bem também podem ter roubado em dois sitios. Deve ter sido isso. Como diz a minha blogger favorita, deviam de ser açoitados com umas belas vergastadas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

blogues

Tenho dado umas voltas pelos blogues. Fiquei estupefacta com a quantidade de blogues que há e a respeito de tudo e mais alguma coisa. Há aquele tipo de blogue, tipo meu, de quem não tem que fazer e vem aqui dar azo às suas sandices, há aqueles das mães sobre todos os xixis e cócós dos rebentos que escrevem como eles falam e que são a maior seca que existe, há aqueles de pseudo intelectuais que dizem que escrevem livros ,ou planeiam fazê-lo, e depois escrevem com erros ortográficos e gramaticais, há aqueles que são mesmo intelectuais e que eu , na minha infinita ignorância não consigo atingir, sobre plantas, ópera, cinema ,musica, literatura, de gente que se dedica a algum tipo de artesanato e aproveita o blogue para o divulgar ou fazer negócio, enfim há de tudo, e eu às vezes, em vez de estar a ler um bom livro ou a arrumar a casa ando por aqui a perder o meu tempo.
Enfim é preciso um bocadinho de tudo (seja lá o que for que isto quer dizer)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

La Guerra di Mario (Mario's War) 2005

Ainda não vi, mas quero ver diz que é molto carino

Erasmus

Hoje encontrei-me numa situação em que vários jovens estrangeiros, a residir temporáriamente em Portugal ao abrigo do programa Erasmus, davam a sua opinião sobre o nosso país e as gentes, e dizia uma polaca que estranhava muito o nosso modo de vida, dizia que lá na terra dela estava tudo organizado, tudo estruturado, cada coisa tinha o seu lugar, enquanto cá é "tudo ao molho e fé em Deus", não disse assim mas foi o que quis dizer, quando se trabalhava, não havia cá hora de almoço, nem pausa para café nem para cigarrinho, etc. uma italiana e um checo chamaram a atenção para o facto de em portugal se beber muito, inclusivé, frisou o checo, que parece que em Portugal sem bebida não há divertimento, mas o comentário que mais estranhei veio da boca de outra criatura que tinha ar de holandesa ou escandinava, não sei, pelo menos tinha ar do norte da europa, dizia que era muito dificil chegar aos portugueses, que só fazia amigos entre os outros estrangeiros e que os portugueses eram muito distantes e fechados.
Estamos tramados. Dantes eramos vistos (pela geração dos pais destes) como povo hospitaleiro, valorosos trabalhadores, de brandos costumes, talvez um pouco parolos, assim meios irmãos dos espanhois, país onde se come bem, etc. etc.
Agora somos vistos pela nova geração como bêbados, desorganizados, negligentes no trabalho, sorumbáticos, comunidade fechada (tipo amish, não sei), preguiçosos, adeptos do deixa andar, sei lá que mais.
Até fiquei baralhada, mas o que verdadeiramente me amofina é que nada disto é mentira, somos tudo isto e pior. Os pais deles só cá vinham de férias, estes vieram para cá estudar, não ficaram só pelo very typical, e ficam a conhecer-nos melhor. Não quero com isto dizer que inveje ou admire o modo de vida defendido pela polaca, mas o nosso também não é exemplo para ninguém.
Meditemos

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Fafá de Belém - Vermelho (Ao Vivo)

E por falar em vermelho aqui fica algo a propósito

Vermelho, vermelhão

Hoje a petece-me escrever a vermelho. Quando era miúda diziam-me sempre que não se devia escrever a vermelho, que era falta de educação, que escrever a vermelho a uma pessoa era o mesmo que mandá-la à merda. Isto sempre me fez confusão, o que é que o vermelho tem a ver com merda?, nunca percebi a relação, e nunca me senti mandada à merda ao ler fosse o que fosse escrito a vermelho.
Como ninguém lê isto não há absolutamente perigo nenhum de alguém se sentir mandado ao dito sitio, assim , escrevi aqui a vermelho, com gosto, é certo, mas sem ter dito nada, isso sim é preocupante e, talvez até insultuoso, escrever a vermelho ou noutra cor e, de facto, não dizer nada.
Cura-te!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Alforreca

Às vezes sinto-me uma alforreca viscosa que dá choques eléctricos. BRRRRRRRrrr

Chuva

Começou a chover e como é normal, nos países do terceiro mundo, foram casas logo inundadas, automóveis arrastados, enfim o costume. No verão arde a mata porque não se limpam as florestas, no inverno as chuvas inundam estradas e casas porque não se limpam as sargetas.
A ver se além de suficiente para fazer inundações, esta chuva também foi suficiente para lavar ocheiro a mijo latente nesta cidade, parece que vivemos na idade média.

Esmeralda

Sou mãe, os meus filhos são a minha vida. Não consigo imaginar-me sem eles. Além dos laços de sangue, existem os laços do amor, da convivência. Um dos meus filhos tem a idade de Esmeralda. Ao olhar para ele penso que, vendo as coisas da perspectiva dele, para ele pouco lhe importa os laços de sangue, não tem idade para saber o que é isso, para ter essa noção, somos a mãe e o pai dele, as pessoas que o amam, que o cuidam, que lhe ralham, que lhe dão carinho, que vivem com ele, é nosso filho biológico, mas quer lá saber o que é isso, não consigo imaginar nada que o aterrorizasse mais do que agora chegar alguém ao pé dele e lhe dissesse tu tens que ir viver com outra pessoa porque os teus pais não são teus pais, os teus pais são outras pessoas e é com elas que vais passar a viver, deve ser horrivel, aterrorizador para uma criança daquela idade.
Quem é que agiu mal? Na minha modesta opinião, todos os intervenientes. A mãe agiu mal porque a deu (ou vendeu??) o pai porque se recusou a ajudar a mãe e não quis saber do assunto, se tivesse dependido dele a criança não teria nascido, teria morrido, sei lá. Os pais afectivos agiram mal porque não deviam ter ficado com ela naquelas circunstâncias, como se estivessem a fazer um contrato de promessa de compra e venda, e os juizes agem mal porque tomam as decisões baseados em leis que foram feitas a pensadas por adultos, para adultos e que raramente, ou nunca, pensam na criança ou no beneficio da criança, são leis feitas para punir ou beneficiar adultos. A decisão tomada favorece o pai biológico, pune os pais afectivos e prejudica inegavelmente a criança, apesar de se falar tanto no superior interesse da criança. Pelos vistos os senhores juizes acham normal, e legítimo um homem não querer saber da paternidade, havendo essa possibilidade, mantendo, ou não a relação com a mãe. Pelo que eu percebi o interesse do pai, só surgiu quando o casal tentou formalizar a adopção.
Argumentam os juizes que decidir de outra maneira iria, eventualmente, abrir um precedente no caso de raptos, em que a criança não convivesse com os pais e construisse laços de afectividade com os raptores e desse modo, alegando traumas para a criança, uma familia se visse impossibilitada de reaver uma criança raptada. Esta criança foi raptada? Não! Existe uma situação familiar estável, uma familia padrão, pai e mãe juntos? Não! Se calhar se Baltazar tivesse estado presente desde o inicio a mãe não a tinha dado. Tem Baltazar o direito de se arrepender e querer conviver com a filha? Tem! Assim como a própria mãe biológica também tem esse direito. Alguém perguntou à criança o que ela quer ou pensa? Não tem idade para querer nem para pensar. E quando tiver?
A solução não é fácil mas para ser minimamente justa tem que passar por todos os intervenientes. Uma coisa tenho eu a certeza como mãe de uma criança (biológica e não só) da mesma idade, não é do interesse da criança ser arrancada do lar que conhece, nem dos pais que conhece e ama, embora reconheça que talvez também não seja do seu interesse ser impedida de se relacionar com o pai biológico. Deviam pensar melhor.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Il postino

Il postino

Ontem deu na televisão

que bonito é este filme

um dos meus preferidos

Anjo da Guarda

_Mãe, sabias que todos temos um anjo da guarda
_Já tinha ouvido dizer
_Ele anda sempre ao pé de nós para nos ajudar. Ajuda-nos a não cair, protege-nos.
_Que bom
_Sabes mãe tu também tens um
_Pois
_Oh mãe onde é que anda o anjo da guarda da Madeleine
_De quem???
_Da Maddie.
_Boa pergunta....

sábado, 22 de setembro de 2007

?????????

Custa-me muito entender a igreja católica, parece-me que as coisas se passam sempre da seguinte maneira, ou estamos com eles ou contra eles. Não se pode discordar, nem somente nalguns pontos, até as duvidas por si só já são fontes de pecado. Desenvolverei um dia destes........

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

carrossel

Queria ir à lua e encontrar lá um monstro gigante que me oferecesse um gelado e me convidasse para andar de carrossel, um carrossel gigante,cor de rosa cheio de Barbies e unicórnios cor de rosa com longas cristas loiras e olhos azuis. E ouvindo música de realejo daria voltas sem parar enquanto trucidava um algodão doce,também gigante.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

CML

Ouvi dizer que a Câmara Municipal iniciou esta semana um programa de tolerância zero ao estacionamento. Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!
Também ouvi dizer que a mesma vai dar (ou já deu) inicio a uma limpeza geral à cidade.Ah!Ah!Ah!Ah!AH
Seria louvável, mas não acredito em nada disto, mas quem me dera poder deslocar-me pelos passeios, atravessar as passadeiras sem ter obstáculos, sentar-me numa esplanada na Baixa sem estar a massacrar o meu narizinho com o cheiro fétido do mijo. Quem me dera não passar a vida a pisar merda de cão, escarretas, e outras porcarias que por aí andam, enfim!!!

(claro que sei que os meus sonhos não dependem só da CML, por muito que limpem, há-de sempre haver quem suje, mas se limpassem já ajudava, veja-se o caso de Espanha, deitam tudo para o chão, por exemplo em Salamanca anda-se na noite e aquilo fica tudo sujo, no dia seguinte, de manhã já está limpo).

Dream, dream, dream,dream

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Luis Filipe

Gostava de ter algo extremamente interessante para contar aos meu zero leitores, mas hoje na verdade não me ocorre nada, é verdade que aconteceram coisas verdadeiramente importantes para que o mundo continue a girar, por exemplo Scolari, ontem, no jogo Portugal Sérvia resolveu aplicar um correctivo num jogador daquela selecção. A tinta que já correu, o tempo de antena que já se gastou, com o assunto a ter honras de abertura de telejornais, e a ocupar mais de 1/3 da duração de alguns,enfim tudo a cogitar sobre o assunto, hoje o Senhor veio desculpar-se, etc., isto sim são coisas com interesse que prendem a atenção das pessoas, perante isto que posso eu almejar? Nada. O melhor é reduzir-me à minha tremenda insignificância.
O Dalai Lama também passou por cá, mas o que é que isso interessa? Em comparação com o punho do Scolari, nada!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Finesse

Hoje estive envolvida em dois "bate-boca", o primeiro foi com um energúmeno,suburbano, analfabeto, mal criado, brutamamontes, cavalgadura taxista. E o outro foi com uma perua, feia, broaca (?), mal baisé, esganiçada, com ar de galináceo, no supermercado, que meteu nos cascos que eu me queria pôr na frente dela.
Enfim, estou cada vez mais fina que até me surpreendo a mim própria.

Non sense

Ontem uma mulher, em Viseu, assassinou os dois filhos e depois suicidou-se.
Porque é que a parva não se matou só a ela? Quem é esta gente que anda descansadinha pelo mundo e ninguém dá por eles e depois comete uma barbaridade destas? Queria morrer, estava deprimida, dava um tiro nos cornos e pronto, ou melhor, tomava um tassinha de 605 forte ou outra merda qualquer e pronto, era mais higiénico. Agora era preciso armar-se em Medeia e matar os filhos? Coitados, azar de quem nasce destes ventres podres com cabeças ainda mais podres. Que mal vai o mundo.

( E muita desgraça desta, envolvendo assassinatos,maus tratos e abusos a crianças, normalmente no seio da própria familia, acontece ali para os lados de Viseu. Já alguém se lembrou de fazer um estudo sobre isto? Não haverá alguma explicação?)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Maddie

O mistério da praia da Luz cada vez me intriga mais. Como mãe, gelou-se-me o coração ao ouvir o apelo daquela mãe a pedir para lhe devolverem a sua menina, escassos dias após o desaparecimento da criança. Imaginei a criança nas mãos de algum tarado que a tivesse "marcado" e andasse a seguir a rotina da familia de modo a encontrar o momento perfeito para levar a cabo os seus intentos. Como a maioria dos portugueses condenei a atitude dos pais ao deixarem três crianças daquela idade sózinhas, mesmo a dormir, era algo que eu não faria, muito menos num hotel, muito menos no estrangeiro, e tenho a certeza que a maioria, senão todos, dos pais que conheço jamais faria semelhante coisa, mas ao mesmo tempo senti também uma certa condescendência à luz do facto de serem ingleses terem outra mentalidade, etc. Como mãe também sei que às vezes precisamos de um tempo para respirar, sem as crianças que nessa idade são muito absorventes, portanto tendo em conta tudo isto não os achei negligentes, ou seja preferi achar que tinham facilitado, estes resorts têm normalmente um ambiente tão familiar, inspiram tanta confiança,segurança, cheios de familias com crianças, enfim, embora três crianças sós não estão somente expostas ao perigo dos outros estão sobretudo expostas ao perigo delas próprias. O que quero dizer é que achei uma crueldade condená-los publicamente pela atitude, uma vez que eles já estavam a sofrer um castigo, a meu ver inimaginável, com o desaparecimento da filha, e sem dúvida com o sentimento de culpa que iriam carregar, por de facto terem tido culpa.
Agora não sei o que pensar à luz das últimas noticias, custa-me tanto acreditar que sejam culpados e depois tenham armado aquele circo, ao comoverem o mundo com o desaparecimento da filha, e com aquela imagem de pais dispostos a mover mundos e fundos para encontrarem a sua filha, usando os meios e conhecimentos ao seu dispor e conseguindo mobilização geral para os ajudar, ao mesmo tempo também me custa acreditar que a policia os esteja a acusar ou indiciar, sem ter fortes indicios nesse sentido de repente passaram de vitimas a maus da fita. Mas o que me faz verdadeiramente confusão neste momento é o povo , sempre tão solicito, tão disposto a deslocar-se em massa para dar "apoio" aos pais (eu acho que é mais curiosidade mórbida), distribuir beijinhos, e palavras de consolo, assistir às missas a que vão os McCann, na esperança de os ver de modo a saciar a curiosidade, e esse mesmo povo, de repente sem nada estar provado, desloca-se também em peso à Judiciària de Portimão para apupar e vaiar a senhora, o povo já a culpou e condenou, é extrordinário como a opinião do povo é volátil. Por mim ainda não tenho opinião, espero sinceramente que os pais não tenham nada a ver, senão o caso ainda consegue ser mais sinistro do que parece, o mais triste disto tudo é o facto de uma criança, inocente, de quatro anos, continue desaparecida, de certeza que não lhe aconteceu nada de bom, o mais provável, infelizmente, é estar morta.
É claro que também padeço da imensa curiosidade, de saber o que lhe aconteceu e aquilo que
gostava sinceramente,
é que estivesse bem, que aparecesse e vivesse feliz para sempre com a sua familia, embora seja qual for solução do mistério, cheira-me que será sempre sinistra com pais envolvidos ou não.

memories

Era uma vez uma criança que acreditava que os pais eram feitos de papelão e dominavam o mundo. Era barrigudinha e uma vez, tinha ela uns 7 ou8 anos e os amigos da escola disseram a L. parece que está grávida, aquilo ofendeu-a mesmo e nunca mais se esqueceu do sucedido, mas também não a complexou ao ponto de se tornar anorética. Essa criança estava habituada a andar pelo campo a a correr no meio das vinhas, feijoais, pomares, trigais, em estradas de terra cheias de pó nos dias quentes de verão e ao longo das quais ouvia o barulho ensurdecedor dos insectos estivais que se concentravam na beira do caminho em sinfonias cacofónicas, cruzava o rio com os pés descalços, molhava os pés e tempos houve em que se aventurou a apanhar enguias e reibacos(??), seja lá isso o que for assim se pronunciava assim o escrevo, designava uns peixes pequenos que existiam no rio e que se apanhavam só pelo gozo, depois libertavam-se outra vez, as enguias tinham pior sorte, serviam de repasto. Era uma aventura caminhar dentro do rio quando este tinha pouca água ás vezes viam-se coelhos, galinholas, cobras, e outros animais que não consigo nomear, as árvores com os ramos tombados em direcção à àgua cobriam o céu sobre o rio deixando somente entrar escassos raios de luz. Passado o rio ía pelos pinhais fora sentido o cheiro forte do eucalipto, da urze, da resina, o cheiro do campo, e desembocava nas várzeas plantadas com feijão verde, tomate, couves, bróculos, pimentos onde se ouvia o som monocórdico dos motores de guerra que aspiravam a água do rio para a levar ás plantações, pena que um dia pssaram a fazer descargas de dejectos de pecuárias no rio e o mesmo passou a ser proibido durante demasiados anos, é o progresso.
Victória Victória acabou-se a linda história.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Dúvidas

O que eu gostava mesmo era que chovessem pétalas de rosa e me aparecesse a Nossa Senhora de Fátima que era para ela me explicar aquilo que eu ainda não percebi, e que não é pouco, é que a omnipotência e a omnipresença,( não da própria, bem entendido) parecem-me muito mal aproveitadas...Como é que podem levar as ovelhas tresmalhadas, como eu, para o rebanho de Nosso Senhor se é tão difícil compreender a abrangência do poder de Deus, por exemplo, porque olha tão pouco para África, isto para dar o exemplo mais óbvio, e não me venham com o blá blá blá que é na simplicidade que está a felicidade, porque ninguém e muito menos uma criança, pode ser feliz no meio da guerra e com a barriga vazia. Claro que uma pessoa crente vai-me dizer que quem faz a guerra são os homens e não Deus, quem distribui mal os recursos alimentares são as regras do capitalismo, blá blá blá outra vez, isso também eu sei. O que eu não percebo é quem dá o poder aos mais fortes para oprimirem os mais fracos e ainda ganharem com isso (e não me venham com o céu e o inferno).

sábado, 8 de setembro de 2007

J.

Faz amanhã aniversário que ocorreu um dos dois mais felizes dias da minha vida. A minha vida deu origem a outra vida. Já me aconteceram muitas coisas boas na vida, felizmente mais boas que más, mas a melhor coisa que me aconteceu foi ter filhos, dá uma trabalheira, a minha vida ficou de pernas para o ar, ando sempre a correr, a inventar esquemas para conciliar filhos com trabalho, mas vale a pena. Para quem não tem filhos deve ser muito difícil perceber o prazer que dá, por exemplo, ver um filho a comer, é ridiculo eu sei, era algo para mim também difícil de imaginar antes de ter filhos, mas ver os meus filhos comer, dormir, brincar,chorar, sorrir dá-me uma enorme satisfação, até o choro, aquele chorinho de birra de quem pede miminho. Depois de ter filhos, como qualquer uma, também fiquei com o coração mais derretido, e de vez em quando lá me sai uma lagrimita ou outra quando observo os meus filhos, sobretudo quando os vejo interagir com outros, quando vejo o lado independente deles, quando os vejo contentes, felizes. Não há nada mais sublime que a felicidade de uma criança, e não há nada mais triste que o sofrimento de uma criança, quem não pensa assim é porque nunca olhou verdadeiramente para uma criança, nunca viu a pureza nem a inocência. Parabéns J.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Vólver

Ando muito desactualizada em relação a cinema. Com excepção dos filmes infantis já quase não vou ao cinema, para pena minha, e em dvd já tenho uma generosa lista de espera, mas raramente tenho tempo para me sentar, em sossego a ver um filme, mas ontem lá se contrariou a tendencia e sentei-me a ver o Vólver de Pedro Almodovar, gostei muito, adorei. Aliás vi os filmes todos dele e sempre gostei de todos, mas entre muito daquilo que se pode dizer, o que mais aprecio é a extraordinária capacidade de surpreender seguindo histórias aparentemente simples e banais, mas que no fundo traduzem a complexidade da natureza humana e o intrincado da vida. São quase sempre histórias de pueblo e del pueblo, sinto-as sempre muito espanholas, embora reconheça que se pudessem passar em qualquer lugar. Tive em tempos um amigo que me dizia que podia não se entender nada de pintura, mas só de olhar, quaquer um podia saber se estava a olhar para um GRANDE ou não. Eu não sei se isto é verdade, mas se for se calhar no cinema é igual, eu não entendo nada nem sou cinéfila, mas para mim cada vez que vejo um filme de Almodovar fico sempre com a impressão que acabei de ver a obra de um GRANDE.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Piensa en mi

Piensa en mi

O que eu gostei deste filme, e o que eu gosto desta música, lembra-me um periodo da minha vida que não sendo necessáriamente melhor, foi sem dúvida vivido com muito mais descontração.

Luciano Pavarotti - Ave Maria - Schubert

Luciano

Morreu hoje Pavarotti.
Tinha 71 anos, já não era nenhuma criança. Paz a sua alma.
Boa viagem Luciano

TPM

Hoje estou naqueles dias cinzentos, não sei se é TPM ou outra merda qualquer. Estou chateada com o trabalho, acho que tomei uma má decisão, covarde, mas mais pacifica, e a covardia enerva-me, sobretudo em mim, mas ultimamente ando um bocado covarde. A covardia significa estar subjugada a algo ou a alguém e isso é terrivel e aprisionador.
Tou numa fase em que tenho de tomar várias decisões importantes que condicionam a minha vida e a de outros e sinto-me sem nenhuma clarividência para o fazer, só me apetece deixar andar embora saiba que é o menos inteligente a fazer. Sinto-me angustiada, não tenho para os meus filhos a paciência que eles merecem, tou de mal com o BR, vou na rua e só encontro caca de cão, lixo e carros nos passeios, ligo a televisão e é só misérias reais e ficcionais. Não tenho nenhuma doença, os meus filhos têm saúde, vivo bem,tenho amigos, familia, trabalho, casa, etc., estou a queixar-me do quê???? Devia ter vergonha.


(isto de blogar tem as suas vantagens, sai mais barato que um psiquiatra,analista, psicólogo, nem sei bem o que precisava. Mas uma pessoa sente-se mais aliviada, é como ter um amigo que não nos interrompe e nos deixa falar, escutar o som da nossa voz que no fundo é o que todos gostamos. Somos todos facilmente bons falantes (não bem falantes), mas muito difícil é sermos bons ouvintes)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Screw you

Se há coisa que me desarma é a falta de tolerância, sobretudo se vier de uma pessoa que goste e a quem reconheça alguma inteligência. Não tenho, evidentemente, problema nenhum em compreender que nem todos têm de ver o mundo da mesma maneira que eu o vejo, nem ter as minhas convicções, motivações etc. Consigo perfeitamente aceitar uma opinião diferente, mesmo sem concordar com ela. Considero enriquecedor o debate de ideias e a discussão de pontos de vista diferentes, no entanto só considero que uma opinião é válida se vier devidamente fundamentada, para que de algum modo possa perceber porque é que a pessoa pensa assim ou assado. Claro que não estou há espera do assentimento geral, mas quando alguém passa ao insulto fácil para terminar qualquer questão, e a dá por terminada só porque não tem nem quer esgrimir argumentos, mas ao mesmo tempo deixa a sua iluminada opinião como verdade incontestável e a opinião do outro é reduzida ao estatuto de inexistente ou simplesmente de anormalidade saída da cabeça de outro anormal, consegue sem dúvida deixar-me de rastos.
Uma pessoa que se serve da boçalidade do berro para deixar como última palavra a sua e nem se esforça por compreender o outro causa-me arrepios, mas o que mais me amofina é o facto de concordar com algo, que em principio estaria contra ou não fazia propriamente questão, só para agradar o outro, e no fundo o outro sabe que aceitaste fazer determinada coisa só porque sim e não por acreditares verdadeiramente nela e ainda te massacra porque o que ele queria mesmo era que tu o fizesses e defendesses, tipo vou à missa para te fazer companhia, porque tu gostas, mas não ficas satisfeito por que tu querias mesmo é que eu fosse uma beata fervorosa membro da Opus Dei e continuas a tratar-me como se eu fosse um monte de esterco, poque eu é que sou anormal por não ter tua óbvia e incontestável devoção, ainda que aguente uma missa por tua causa, não te cobrando mas só dizendo quando perguntas que não faço questão de ir mas vou contigo, por ti, mas isso para ti é insuficiente. BAH.

(o exemplo é imbecil e fictício, mas ilustrativo do que quero dizer e de aonde quero chegar.)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Beslan

Faz hoje 3 anos que aconteceu uma das maiores atrocidades de todos os tempos. Depois de 3 dias de sequestro, morreram neste dia mais de 300 pessoas das quais, mais de metade eram crianças.
O ataque à escola de Beslan foi uma das mais chocantes tragédias dos últimos tempos. Penso que qualquer um se choca com o sofrimento de uma criança, mas o que aconteceu em Beslan é inqualificável, vai além do choque, é do domínio do irracional. Escolher crianças como alvo de um ataque terrorista é algo que só pode ter sido perpetrado por gente que não consegue, em momento algum da vida discernir entre o Bem e o Mal. Não percebo nada de política, e muito menos percebiam aquelas crianças que morreram ou, sobrevivendo, experienciaram o inferno em vida. Creio que nenhuma Causa, que use a violência contra inocentes, e em particular crianças, merece sequer ser ouvida, por muito nobre que possa ser.
No sábado, na rtp, vi uma reportagem devastadora sobre o sucedido, e ficaram a martelar-me as palavras de uma mãe que dizia que não compreendia porque é que o seu único filho, uma criança dócil, amável, por quem ela vivia e respirava, teve de viver três dias no inferno antes de morrer ( a criança em questão tinha morrido de ataque cardíaco durante o sequestro). Também eu não lhe poderia dar uma resposta reconfortante nem a ela nem às outras que perderam os seus filhos.
Tenho muita dificuldade em acreditar em Céu e Inferno depois da morte, acredito mais neles em vida, mas no caso de eu estar enganada, espero que estas crianças (mortas e sobreviventes) e as pessoas que por elas sofreram e choraram, possam encontrar consolo eterno e que aqueles que congeminam e concretizam acções destas, sejam desta dimensão, sejam a nível individual possam arder por toda a eternidade em caldeirões de azeite fervente.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Efemérides

Faz hoje 10 anos que morreu a princesa Diana.
Faz hoje 38 anos que nasceu a minha melhor amiga de infancia. Parabéns P.

Solidão

Não há nada pior que a solidão por imposição, mas, não há nada melhor que a solidão por opção. Às vezes é bom estar só, muitas vezes necessito de estar só, embora não seja uma criatura solitária, no entanto já me senti muitas vezes só rodeada de gente (passo o lugar comum).

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Break up

Soube que o marido da vizinha do 5º andar abandonou o lar (coisa feia), ela não se lembrou de nada melhor para fazer e foi para as escadas e escortanhou-se toda, agora está internada, coitada da Doutora, dizia a senhora da limpeza. Pois é, coitada da Doutora, mas que aquilo é una gente muy rarita lá isso é.

vidas

Andei a vasculhar em baús cheios de pó e a cheirar a mofo e encontrei bocados da minha vida que ali andavam perdidos, fechados dentro de envelopes e sacos de plástico e de papel. Foi como se encontrasse a vida de outra pessoa. De facto, vivemos muitas vidas.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Vai-te tratar

Que interesse pode ter o blogue de uma gaja que vê desenhos animados, lê a Caras, vai a pizzarias e ao supermercado?
Resposta 1: O mesmo que aqueles programas matinais, tipo Goucha e aquela moça que fala aos berros, ou seja nenhum, mas há quem veja.
Resposta 2: Se há aí gente que tem blogues somente para contar todos os xixis e cócós das respectivas crias, (e eu até já pari mais que uma vez e morro pelos meus filhos se for preciso, mas tenham dó!)porque é que eu não hei-de ter um só para escrever aquilo que me apetece e que, acredito, poucos teriam pachorra para ouvir, então é como ter um amigo imaginário, nem virtual será, porque acredito que este blogue seja secreto, que nunca ninguém conseguiu cá chegar, e chegando alguém, por azar, também não há-de perder o seu precioso tempo com estas tretas.
Não te vás tratar não..

Eduardo Prado Coelho

Se calhar ficava aqui bem fazer um pequeno apontamento sobre o falecimento de tão valoroso intelectual, dava uma certa credibilidade a tão disparatados devaneios, os intelectuais aproveitam sempre estes momentos para sobressaírem e mostrar que conhecem, leram, eram amigos do peito, então se forem politicos, ainda pior, mas que poderia eu dizer? Na verdade o que eu gosto mesmo é de ler (??) a Caras e afins. BURRA!!! Mas não sou loira (Bom, a Bárbara Guimarães também não é).

cavalheiro

Fui jantar a uma pizzaria com uma amiga e respectivos filhos, uma dessas da moda, pretensiosa, com nome italiano, vista para o rio e empregados empertigados, levávamos um carrinho de bébé (e respectivo bébé) ao todo eramos seis, dois adultos e quatro crianças. A Pizzaria situava-se num 1º andar e visto termos o carrinho a minha amiga ainda perguntou se havia um elevador, mas não havia, ainda pensámos em dar meia volta e ir embora mas perante o desapontamento daqueles que consideram a pizza a melhor das iguarias lá decidimos subir. Peguei no bébé e a minha amiga no carrinho e lá subimos as escadas atapetadas de vermelho, ao cimo estava uma criatura do sexo masculino que nos perguntou quantos éramos (não devia saber contar) e lá nos indicou a mesa. Comemos a Pizza para gáudio da criançada, e na hora de descer as escadas, enquanto eu desapertava o bébé para descer com ele ao colo, o energúmeno, analfabeto, indicador de mesas saíu dali numa atitude clara de deixa-me lá afastar senão estas gajas ainda ficam à espera que as ajude a descer o carrinho ou pior ainda teem a lata de me pedir ajuda. F. temos cavalheiro.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

carros

Detesto carros!
Tenho consciência que devo ser uma excepção.
Quase toda a gente que conheço, pega no carro para andar 100m e tem que deixá-lo à porta do sitio onde vai , e, resultado disto, é termos um mar de carros em todo o lado, onde quer que caminhemos temos carros em cima dos passeios, das passadeiras, estacionados nas faixas de rodagem, e aparentemente ninguém se importa.
Ás vezes, nas zonas turisticas da cidade, sobressaem mais os carros que os próprios dos monumentos, lembro-me em particular de Belém que às vezes parece um monumental e gigantesco parque de estacionamento.
Chateia-me o facto de isto ser tácitamente aceite por todos, de um jogo de futebol servir de desculpa oficial para se estacionar na segunda circular. Revolta-me, deveras, o facto de um deficiente não ter condições para se locomover nesta cidade, neste país, aqui os carros teem sempre a prioridade, aliás cada vez mais a cidade é rasgada nas suas entranhas por auto-estradas e vias rápidas que são obstáculos intransponiveis, fronteiras modernas que afastam as pessoas cada vez mais. Caminhar devia ser uma coisa natural e não uma actividade programada tipo vamos ao cinema, vamos fazer surf, vamos caminhar. Mas na verdade caminhar por caminhar está cada vez menos ao nosso alcance, temos que nos dirigir sempre primeiro a algum lado, de carro, e depois então exercer a actvidade. BAH

sábado, 25 de agosto de 2007

sol


Dino Meira

"Meu querido Mês de Agosto
por ti levo o ano inteiro a chorar....
Lá!Lá!Lá!Lá!Lá"

Enfim! quem chora é este Agosto.
Será que não teremos verão este ano?

Crédito? Débito?

Hoje fui ao supermercado, na caixa, á minha frente, estava um senhor a tentar pagar com cartão de crédito, mastercard, (não reparei se era dourado...hi!hi!hi!).Marca código, não dá, volta a marcar, não dá, vem outra empregada ajudar na tarefa, e não avançam ,_ tem que marcar o código, 4 dígitos, diz a empregada solícita, marca, não dá e eu à espera, com aprole a ficar excitada, até que chegam á conclusão que aquele supermercado não aceita mastercard, nem visa, nem porra nenhuma, enfim não aceita cartões de crédito, só de débito, o Senhor muito amofinado com tudo aquilo dizia: _Mas este é um cartão internacional, como não aceitam? Ainda agora o utilizei na Massimo dutti, paguei 180€ (como se isso interessasse ali para o caso) ; e saca do talão da Massimo dutti para que ninguém duvidasse do que estava a dizer e mostra aos empregados e inclusivé a mim. Finalmente disse : _Pronto não há problema pago em dinheiro. Pagou e lá seguiu o seu caminho incrédulo com aquela rejeição do seu querido cartãozinho e resmungar que nunca tinha visto tal coisa.

Moral da História
As pessoas, que teem dinheiro, ficam mesmo perturbadas com o facto de alguém pensar que não o teem, teve logo necessidade de mostrar o talãozinho da MD, teve mais necessidade de esclarecer do que ser esclarecido, porque não percebeu porque é que o seu cartão não passou, é só uma diferença entre crédito e débito

E qual é o interesse disto tudo?
Nenhum!

sec.XXI

Aquecimento global, trangénicos, especulação financeira,
espécies em extinção, poluição,
Fome, fartura, gordura,
Guerra, terrorismo, ditadura,
cancro, sida, pandemia,
trabalho infantil, pedofilia,
escravatura, xenofobia,
pobreza, exploração,desigualdade,
desemprego, miséria, indiferença...

Não aprendemos nada

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Ratatouille

Para que ninguém diga que este é um blogue fútil, vou falar de cinema. Sim, sim. Vamos dar um toque de erudição à coisa. Fui ver o Ratatui (ratatouille). Ena, ena. E cheguei a uma conclusão (milagre) quem me dera ter um rato daqueles na minha cozinha de volta dos tachos, panelas, frigideiras, tabuleiros, formas, caçarolas, colheres de pau, conchas, facas, escumadeiras, etc e a transformar cenouras, tomates, courgettes, cebolas, alhos, batatas,couves, bróculos, feijão, grão, arroz, massa, carne, peixe e especiarias em verdadeiras iguarias.l
A minha opinião sobre os ratos mudou radicalmente, aliás, como disse o meu acompanhante, na sua pura sabedoria, " afinal os ratos são amigos " e até me obrigou a jurar que nunca mataria um ratinho... (ratazana...arghhh).

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Trânsito

Gosto mesmo do mês de Agosto. É grande, é quente está quase toda a gente de férias e não há quase trânsito nenhum nesta cidade, não fosse o cócó de cão e essa lixarada toda que por aí anda no ar, e diria que a cidade até se torna agradável para caminhar, enfim a "silly season" até tem as suas vantagens para quem não está de férias, esvoaçamos na cidade acompanhados de papéis e sacos de plástico.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Vento

o que eu gostava mesmo era que esta ventania acabasse

infinito....

_Mãããeee
_Siiiiiiim
_Gosto muito de ti!
_Muito quanto??
_Huuumm! o céu é o quê?
_(?) é azul..
_Não, a outra coisa?
_Ah! é infinito.
_Ah!pois! é isso, gosto infinito de ti.
_Também eu gosto infinitamente de ti!

Navegando....


BLOGUE??

Ainda não sei porque tenho um blogue, nem se lhe vou dar continuidade, mas vou experimentar, aqui posso queixar-me, vangloriar-me, reclamar do tempo, do governo,etc. Mas também posso partilhar ideias (poucas), ter uma espécie de diário, acessível a qualquer um, aonde despeje as inquietações, o que, confesso não deixa de me fascinar

Agosto

Parece impossível mas esta foto foi tirada numa praia do Algarve em Agosto.......

Praia