quinta-feira, 24 de abril de 2008

tempo

Quando o tenho e me sobra, parece que não o quero ter e não sei como gastá-lo e às vezes até o perco,e agora que me faz falta parece que não o encontro, que não o tenho, que não me chega. Será possivel que este sacana tão precioso, que também é dinheiro, que anda sempre a passar e que às vezes não sei aproveitar e até me dá para o desperdiçar, me faça tanta falta?
Cronos de um raio!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

out of reach

Às vezes penso naquilo que invejo: riqueza? poder? beleza? fama?
Não invejo nada disto, realmente estas são as caracteristicas inerentes aos outros, mais susceptiveis de suscitar inveja. Não vou ser hipócrita, claro que gostava de ser linda de morrer e rica, o poder e a fama dispensava, mas o que eu verdadeiramente invejo são as aptidões que certas pessoas têm para determinadas actividades nomeadamente relacionadas com as artes e em particular com a escrita ou mais precisamentre com o uso da palavra . Consigo lembrar-me de pessoas, a quem não acho graça, e por quem não nutro especial simpatia, a quem invejo a arte para a retórica, por exemplo Paulo Portas e Santana Lopes, para dar um exemplo da politica, e conhecido do comum mortal portuga, invejo-lhes a habilidade para o uso da palavra, considero, na minha humilde opinião que poucos, na politica portuguesa, lhes conseguem chegar aos calcanhares nesta habilidade. Evidentemente que os nomes atrás citados não são o maior alvo da minha inveja, esse lugarzinho fica reservado aos grandes escritores que fazem da palavra autêntica obra de arte, esses sim invejo descaradamente. Não sou, nem tenho pretensão de ser escritora, nunca tentei escrever nada, mas invejo quem o é, quem faz grandes textos aparentemente sem grande esforço. Claro que nada se faz sem esforço, e a genialidade, geralmente é fruto de muito trabalho e não somente de um dom, mas seguramente que o talento tem aqui um papel importante.
O meu trabalho é falar para os outros (não sou professora), às vezes pergunto-me como tenho sobrevivido nisto, custa-me tantas vezes encontrar as palavras certas, mostrar aquela segurança "de quem sabe do que é que está a falar" (que também invejo), mas uma coisa descobri, é muito mais fácil falar para desconhecidos, para quem nunca se viu na vida, e com um bocado de sorte, nunca se voltará a ver, do que falar para quem se conhece.
Enfim, o que eu queria mesmo era ser um genio, linda e maravilhosa, bem arreada (?), segura de si, e falar sobre tudo, com aquele conhecimento de causa, que só alguns conseguem. Há-os, que dizendo as maiores barbaridades, ninguém ousa duvidar e eu conheço algumas pessoas assim, e o pior é que a maior parte nem as considero muito inteligentes, bolas! o que estou para qui a dizer?

quinta-feira, 10 de abril de 2008

sunset comporta


Chuva

Raio da chuva que lhe deu para vir agora.
Agora é época de solinho, florinhas, passarinhos,etc.
Tá bem eu sei q ue o ditado diz "abil águas mil", mas estou farta de inverno.
Quero sol.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Coisas que me irritam (who cares?)

Há muita coisa que me irrita, a saber:

-merda de cão em todo o lado, como é possivel que as pessoas sejam tão porcas e levem os animais a defecar nos passeios e nos relvados onde brincam as crianças, vide Parque das Nações, zona norte, parece uma sanita de cão gigante. E o que é pior é que esta gente, muito bem posta, diga-se, que vai com os lulus pela trela não tem o minímo constrangimento em parar no relvadinho onde há crianças pequenas a brincar, para o canideo aliviar a tripa, e ainda ficam incomodadas (neste caso sinónimo de chateadas (os) com.... e não contangidas (os), que constrangimento é coisa que esta gente egoista e porca não tem) quando se lhes chama atenção, Como se diz lá na minha terra era um valente BM na tromba.

BM (balde de merda)



-Também me irritam os eternos carros em cima dos passeios e das passadeiras, a velocidade a que se circula dentro de zonas residenciais, tornando o simples acto de atravessar uma passadeira numa actividade arriscada e passível de acabar com a nossa vida, ou pelo menos a nossa integridade fisica.

_As pessoas que dizem " iam-me dando cabo do carro", como se a elas, que iam dentro do respectivo carro, nunca acontecesse nada, ou seja, são imortais, intocáveis.

-As pessoas que dizem "treuze", seja lá isso o que for, normalmente são as mesmas que dizem "concesteza" e até êm cursos , ás vezes mestrados ou "masters" como fica bem dizer

_Irrita-me muita merda mais mas agora já não tenho pachorra para escrever mais, fica para outro dia

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tosse

E a sacana da tosse que não me larga, qual carraça agarradinha a mim. Sacana não, puta ordinária que se colou ao meu belo corpinho e não me deixa nem por nada.