terça-feira, 25 de agosto de 2009

nervosinho

Aproximando-me assim do fim do mês e começa-me a dar uma gastura ao tentar adivinhar e agora qual será a parola a despir-se para a Playboy. Não sei, esta curiosidade consome-me, é um nervosinho que se instala e só desparece depois da dúvida desfeita.É cosi.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Eles "divorceiam-se"

E pronto lá me inscrevi no Mestrado.
Entre umas análises ao sangue e um almoço com amigos, lá fui à Faculdade e lá me inscrevi.
A propósito de análises ao sangue, a gaja que me fez a recolha conversava com outra sobre divórcios e partilhas de bens e dizia " às vezes divorceiam-se e ....", isto enquanto preparava a agulhita, fiquei em estado de choque, e o meu anjinho da guarda dizia "Ana não deixes essa mulher espetar-te uma agulha na veia, ela disse divorceiam-se". Bom mas lá a espetou e até ver estou bem...
Depois almoço à beira-tejo, sempre agradável, sempre uma fregatura, comme dicono i nostri amici.
Tarde na Piscina, e viva o luxo.
Ando cá uma nojenta.

domingo, 23 de agosto de 2009

sunday

Mais um Domingo sem gajo. Está em Itália. Pareço mãe solteira.
De manhã com os miúdos à piscina, almoço em casa da mana.
À tarde fomos comer gelados.
Vidinha de burguesita dondoca, não é mau.
Esta semana trabalharei dois dias, se se concretizar, ao todo já trabalhei 4 dias em Agosto, jolines isto está mesmo mal.
Inscrevo-me no mestrado ou não??????
A perspectiva de passar aí um inverno sem fazer nada não é nada animadora, pelo menos sempre teria com que me entreter. A ver.

para o caso de vir a sofrer de alzheimer


Problema existêncial

Inscrevo-me ou não me inscrevo num mestrado?
Eis a questão.
Não sei que faça.
Já não tenho muito tempo para decidir, o prazo está a acabar.

sábado, 22 de agosto de 2009

O pedregulho podia (devia) ter caído de noite

Triste evento aquele que se deu ontem na praia Maria Luísa em Albufeira. Uma pessoa fica a pensar que má sorte teve aquela gente que estava no sitio errado à hora errada, no fundo aquele tipo de fatalidade que pode acontecer a qualquer um sem aviso prévio. Também eu costumo ir para a Praínha que também tem aquele tipo de falésias, também lá há sinalização a advertir para o perigo de desmoronamento, também lá há sempre montes de gente instalada junto às falésias a aproveitar as sombras, por acaso eu que sou acagaçada e ando sempre com a paranóia das seguranças não me ponho lá debaixo, muito menos com os meus meninos, mas a praia é tão pequena, que na verdade em qualquer lugar uma pessoa está sempre perto, enfim acontecimentos destes deixam sempre uma pessoa consternada, são vidas que perdem de maneira tão estúpida. Mas o que me deixa perplexa é o voyeurismo, as pessoas que se deslocam ao local de propósito para ver o sitio da tragédia, sem outro propósito senão esse, ver. A mim parece-me uma coisa muito mórbida, faz-me lembrar aquelas pessoas, que na sequência da tragédia de Entre-os-Rios, se deslocaram lá, vindas de vários cantos do país, alguns percorreram centenas de quilómetros, só para ver, ver as ruínas da ponte, ver os trabalhos de remoção do autocarro, ver as buscas pelos corpos, alguns até davam a ideia de frustração de não terem visto nenhum corpo a emergir das águas, que coisa sinistra.
Estava eu há pouco a ver as noticias e deu uma reportagem a dar conta do dia seguinte ao sucedido, e andavam por ali a entrevistar os mirones, pessoas que se deslocaram ali para admirar os pedregulhos que no dia anterior tinham tirado a vida a 5 pessoas, inclusive ninguém tem pudor em dizer que estava ali porque foi ver, havia uma que inclusive levava um calhau de recordação e a jornalista perguntava-lhe porque levava aquilo, e a mulher respondia que para ela aquilo tinha muito valor, mas que valor? insistia a jornalista , e a energúmena dizia, valor. Tinha muito valor mas pronto, ela não sabia qual. Que gente mais tarada. O que irá aquela abécula fazer com o calhau? Será que o vai pôr em cima de um naperon sobre o móvel da sala e ao receber convidados vai dizer-lhes este calhau fez parte daquele grupinho de calhaus que matou 5 pessoas no Verão de 2009, na praia Maria Luísa em Albufeira, Dios mio, não percebo, faz-me espécie.
Sempre me fez confusão esta gente que se alimenta da tragédia, que se excita com a tragédia. Aqui há uns anos, menos de um mês depois daquele grande terramoto na Turquia, nos arredores de Istambul, fui a Istambul, por razões profissionais, uma das pessoas que me acompanhava, fez tudo para ir ver o lugar da tragédia, queria porque queria ir ver, claro que toda a gente o tentou demover e não foi, mais por não ter tido quem o ajudasse do que por conclusão pessoal, não foi porque só lhe puseram entraves, mas ficou frustrado, ainda disse que a única coisa que o interessava em Istambul, era isso, ver os destroços do recente terremoto(que estavam a uns 90km, num subúrbio), de preferência com gente ainda a agonizar pelas ruas, credo! Há para aí cada freak.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Festival dos Oceanos


Fui ver o encerramento do Festival dos Oceanos, o espectáculo Carrillon e o Espectáculo Piromusical (não, não era música pirosa).
Foi muito giro.

Meu querido mês de Agosto

Sou fã da silly season e já estou a ficar hipertensa só de ver que Agosto já passou do meio e não tarda nada está aí a rentrée. O que é eu gosto no mês de Agosto? Gosto da cidade (quase) sem trânsito. Gosto dos saldos. Gosto da praia, das saladas, dos gelados, das sangrias, das caipirinhas, do peixe grelhado, do frango assado, coca-colas light e água fresca. Gosto da piscina com as crianças ( e sem as crianças). Gosto de ir à terra do meu gajo e ficar com a sensação de estar numa qualquer banlieue parisienne, tal é a quantidade de "ah bah dits donc(s)". Gosto de calor. Gosto de braços e pernas ao léu. Gosto do cheiro de protector solar.
Não sei o que me vai trazer o mês de Setembro, espero que não me traga a gripe, os meus meninos vão para a escola, ela para o infantário, ele para a primária. Talvez me traga algum trabalho, pelo menos mais que agora, enfim trará as secas dos políticos e eleições que se avizinham. Meu querido mês de Agosto, por ti passo o ano inteiro a chorar.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Téteia

Vim agora da tortura, que é como quem diz da depilação, e a gaja que me depilou, claro está brasileira, convenceu-me a depilar as axilas com cera, coisa que eu nunca tinha feito na minha já longa vidinha. Não sei porquê mas sempre me arrepiou a possibilidade de arrancar o pêlo axilar à bruta e normalmente quando vou à depilação tenho sempre o cuidado de passar a lâmina nas ditas, de véspera, para elas não se porem com ideias, mas pronto desta vez falhou-me esse detalhe e assim que ela bateu com os olhos nas minhas sensíveis axilas começou logo a dizer que estavam mesmo boas para a cera, ah e tal e o caraças e pronto, eu ah que não, que sou muito sensivelzinha nessa área e já me chega a virilha e tal, mas como sou fraquinha lá me deixei convencer e agora estou aqui uma téteia, como ela própria fez questão de me dizer, uma téteia, de braços arqueados que esta merda doeu-me antes, durante e depois.
Não satisfeita ainda olhou para mim e perguntou e o buço? Mas qual buço, tás parva minha, eu lá tenho buço, estas gajas...
E depois deste grande momento de prosa vou ali ao Japonês almoçar com uma amiga minha.
By the way, cheguei a esta maravilhosa conclusão: as pessoas normais trabalham e de vez em quando têm férias, eu sou ao contrário estou de férias e de vez em quando trabalho. Isto será bom ou mau? Vou ruminar nisto.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

no caso de vir a sofrer de alzheimer


sumário

Manhã na praia, tarde na piscina.
A minha vida até mete nojo.

domingo, 9 de agosto de 2009

o meu coraçãozinho está triste

...porque estive a ver fotografias de há uns anitos atrás (10/15 anitos), e cheguei à conclusão que estou a ficar uma carcaça....snif, snif, snif
Não, não sou uma gaja de grandes artifícios, nem de obsessões com beleza, forma física,etc (oxalá fosse um bocadinho mais). Mas custa-me muito aceitar que estou uma senhora, foda-se, até já fui fazer a minha primeira mamografia, aliás uma experiência linda, recomendo vivamente, qualquer dia estou a fazer o quê? Uma poupança reforma? A ver lares for myself? Daaaaaasssssssseeee

blogs

Gosto deste blog, deste, e também deste. Porquê, porque são engraçadas, ramboieiras, escrevem bem e regra geral rio-me quando as leio, ás vezes até gargalho. Pronto queridas não precisam de agradecer, ninguém lê isto aqui, por isso isto não é publicidade, sou só eu a passar o tempo, a tentar distrair-me dos pensamentos criminosos que me estão a vir à cabeça sobre maneiras de me vingar do gajo, que me f**eu os cornos há uns dias atrás.

MEU QUERIDO MES DE AGOSTO

acho, que não houve mês de Agosto nenhum, desde a adolescência, em que não pensasse nesta merda.

caganças

Já aqui me caguei a dizer que tenho dois cursos superiores, é verdade, juro, sei que não parece devido ao meu fraco intelecto e imensurável ignorância, aliás esses cursos serviram-me sobretudo para me mostrar o quão ignorante eu sou e continuarei a ser. Já aqui me pavoneei e ainda me hei-de pavonear mais, através de uns post-its nojentinhos chamados "para o caso de vir a sofrer de alzheimer" em que aproveito para me cagar sobre os locais por onde já andei, e é tudo verdade, "I've been in those places" e muito mais.
Agora digam-me cá uma coisa com tanta ida ao "estrangeiro", tanto curso e cursinho eu não devia ser mais esperta?, mais inteligente? mais arguta? mais assertiva? mais adulta? Eu que já assisti a ballets no Marinsky, no Lanterna Magika, eu que já fui ao Moulin Rouge, já vi musicais (ok um, o cat's) na Broadway, circo chinês na China, eu que já vi a Claudisabel ao vivo, já fui ao casino Lisboa em Macau, que já fui ao Forró do Pirata, o Casino de Montecarlo, eu que já visitei os melhores museus do mundo, tomem lá, Hermitage, Louvre, Prado, Metropolitan, Guggheneim (NY),Orsay, Thyssen, Vaticano, British, National Gallery etc. etc. Digam lá, eu com tantos predicados e tanta experiência não devia, não podia, escrever aqui umas coisinhas mais interessantes?
Se calhar não, não dá para mais.

para o caso de vir a sofrer de alzheimer


sábado, 8 de agosto de 2009

work

Hoje trabalhei, yuuuupieeeeee.
Não, não ensandeci, é sábado e eu trabalhei, e é Agosto, é é verão e estou-me a mostrar contente com isso, pois se vocês ganhassem só quando trabalham também estavam contentes, seus assalariados, recebedores de 13º e 14º mês, e quiçá mais um premiozito aqui ou ali, e mais carro e mais gasóleo e mais portagens e mais telemóvel e mais subsidio de almoço e o raio que os parta e ainda se queixam. Pois eu em Agosto estreei-me hoje e estou agradecida ao bom Deus. E acho que estive bem pois quem usufruiu dos meus eloquentes e competentes serviços (não, não sou puta, nada de difamar) ficou contente e agradecido (também não faço exorcismos, nem dou cursos de auto-ajuda, nem massagens, nem o catano). Olhem, pronto tenho uma profissão intelectual, tomem lá que já almoçaram, e trabalho em estrangeiro e tudo, essa é que é essa, e já trabalhei no estrangeiro, a Pilares é culta, Pilares sabe, a Pilares sabe línguas, várias. A Pilares já ganhou muito bem, a Pilares já foi rica, a Pilares agora trabalha pouco, tem vida de dondoca e não tem onde cair morta e sente-se frustrada, buáááááááááá´.....

gripe A

Eu não tenho nada contra jornalistas, a sério, até já namorei com um aqui há uns anos, que me encornou sem dó nem piedade, o cabrão. Enfim, águas passadas. O que eu quero dizer é que irrita a avidez com que essa gente espera, que é como quem diz anseia, pela primeira morte por gripe A em Portugal, a primeira e as que seguirem, estou mesmo a vê-los de olhinhos fechados a sonhar em serem os primeiros a dar a boa nova, perdão a trágica noticia, com um ar muito consternado, e ao mesmo tempo muito empenhado e aquele regozijo interior com o coraçãozito aos pulos, fui eu, fui eu o primeiro a saber e o primeiro a dizer. Complica-me com os nervos, pronto, se calhar sou eu.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

a vida é bela

Às vezes penso como é difícil a vida conjugal. Gosto do meu gajo, temos dois filhos lindos, uma bela vida, uma bela casa, lá lá lá. Não é um conto de fadas, mas não está mal. Estamos juntos há treze anos, quase catorze e antes disso já tínhamos partilhado casa durante uns 3 ou 4 anos, como amigos. Enfim já é uma longa história com os seus altos e baixos, mas em que o saldo é positivo. Mas há dias em que me apetece beber-lhe o sangue, por-lhe uns patins e lançá-lo do alto das Penhas Douradas, espetar-lhe agulhas nas partes pudibundas, sei lá, dar-lhe um pontapé no cu de maneira que fosse parar a Alcochete de preferência dentro de uma vacaria cheia de bosta, estamos nesses dias. Às vezes parece-me que tenho 3 putos em vez de dois. Porca miséria.