segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Il postino

Il postino

Ontem deu na televisão

que bonito é este filme

um dos meus preferidos

Anjo da Guarda

_Mãe, sabias que todos temos um anjo da guarda
_Já tinha ouvido dizer
_Ele anda sempre ao pé de nós para nos ajudar. Ajuda-nos a não cair, protege-nos.
_Que bom
_Sabes mãe tu também tens um
_Pois
_Oh mãe onde é que anda o anjo da guarda da Madeleine
_De quem???
_Da Maddie.
_Boa pergunta....

sábado, 22 de setembro de 2007

?????????

Custa-me muito entender a igreja católica, parece-me que as coisas se passam sempre da seguinte maneira, ou estamos com eles ou contra eles. Não se pode discordar, nem somente nalguns pontos, até as duvidas por si só já são fontes de pecado. Desenvolverei um dia destes........

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

carrossel

Queria ir à lua e encontrar lá um monstro gigante que me oferecesse um gelado e me convidasse para andar de carrossel, um carrossel gigante,cor de rosa cheio de Barbies e unicórnios cor de rosa com longas cristas loiras e olhos azuis. E ouvindo música de realejo daria voltas sem parar enquanto trucidava um algodão doce,também gigante.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

CML

Ouvi dizer que a Câmara Municipal iniciou esta semana um programa de tolerância zero ao estacionamento. Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!
Também ouvi dizer que a mesma vai dar (ou já deu) inicio a uma limpeza geral à cidade.Ah!Ah!Ah!Ah!AH
Seria louvável, mas não acredito em nada disto, mas quem me dera poder deslocar-me pelos passeios, atravessar as passadeiras sem ter obstáculos, sentar-me numa esplanada na Baixa sem estar a massacrar o meu narizinho com o cheiro fétido do mijo. Quem me dera não passar a vida a pisar merda de cão, escarretas, e outras porcarias que por aí andam, enfim!!!

(claro que sei que os meus sonhos não dependem só da CML, por muito que limpem, há-de sempre haver quem suje, mas se limpassem já ajudava, veja-se o caso de Espanha, deitam tudo para o chão, por exemplo em Salamanca anda-se na noite e aquilo fica tudo sujo, no dia seguinte, de manhã já está limpo).

Dream, dream, dream,dream

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Luis Filipe

Gostava de ter algo extremamente interessante para contar aos meu zero leitores, mas hoje na verdade não me ocorre nada, é verdade que aconteceram coisas verdadeiramente importantes para que o mundo continue a girar, por exemplo Scolari, ontem, no jogo Portugal Sérvia resolveu aplicar um correctivo num jogador daquela selecção. A tinta que já correu, o tempo de antena que já se gastou, com o assunto a ter honras de abertura de telejornais, e a ocupar mais de 1/3 da duração de alguns,enfim tudo a cogitar sobre o assunto, hoje o Senhor veio desculpar-se, etc., isto sim são coisas com interesse que prendem a atenção das pessoas, perante isto que posso eu almejar? Nada. O melhor é reduzir-me à minha tremenda insignificância.
O Dalai Lama também passou por cá, mas o que é que isso interessa? Em comparação com o punho do Scolari, nada!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Finesse

Hoje estive envolvida em dois "bate-boca", o primeiro foi com um energúmeno,suburbano, analfabeto, mal criado, brutamamontes, cavalgadura taxista. E o outro foi com uma perua, feia, broaca (?), mal baisé, esganiçada, com ar de galináceo, no supermercado, que meteu nos cascos que eu me queria pôr na frente dela.
Enfim, estou cada vez mais fina que até me surpreendo a mim própria.

Non sense

Ontem uma mulher, em Viseu, assassinou os dois filhos e depois suicidou-se.
Porque é que a parva não se matou só a ela? Quem é esta gente que anda descansadinha pelo mundo e ninguém dá por eles e depois comete uma barbaridade destas? Queria morrer, estava deprimida, dava um tiro nos cornos e pronto, ou melhor, tomava um tassinha de 605 forte ou outra merda qualquer e pronto, era mais higiénico. Agora era preciso armar-se em Medeia e matar os filhos? Coitados, azar de quem nasce destes ventres podres com cabeças ainda mais podres. Que mal vai o mundo.

( E muita desgraça desta, envolvendo assassinatos,maus tratos e abusos a crianças, normalmente no seio da própria familia, acontece ali para os lados de Viseu. Já alguém se lembrou de fazer um estudo sobre isto? Não haverá alguma explicação?)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Maddie

O mistério da praia da Luz cada vez me intriga mais. Como mãe, gelou-se-me o coração ao ouvir o apelo daquela mãe a pedir para lhe devolverem a sua menina, escassos dias após o desaparecimento da criança. Imaginei a criança nas mãos de algum tarado que a tivesse "marcado" e andasse a seguir a rotina da familia de modo a encontrar o momento perfeito para levar a cabo os seus intentos. Como a maioria dos portugueses condenei a atitude dos pais ao deixarem três crianças daquela idade sózinhas, mesmo a dormir, era algo que eu não faria, muito menos num hotel, muito menos no estrangeiro, e tenho a certeza que a maioria, senão todos, dos pais que conheço jamais faria semelhante coisa, mas ao mesmo tempo senti também uma certa condescendência à luz do facto de serem ingleses terem outra mentalidade, etc. Como mãe também sei que às vezes precisamos de um tempo para respirar, sem as crianças que nessa idade são muito absorventes, portanto tendo em conta tudo isto não os achei negligentes, ou seja preferi achar que tinham facilitado, estes resorts têm normalmente um ambiente tão familiar, inspiram tanta confiança,segurança, cheios de familias com crianças, enfim, embora três crianças sós não estão somente expostas ao perigo dos outros estão sobretudo expostas ao perigo delas próprias. O que quero dizer é que achei uma crueldade condená-los publicamente pela atitude, uma vez que eles já estavam a sofrer um castigo, a meu ver inimaginável, com o desaparecimento da filha, e sem dúvida com o sentimento de culpa que iriam carregar, por de facto terem tido culpa.
Agora não sei o que pensar à luz das últimas noticias, custa-me tanto acreditar que sejam culpados e depois tenham armado aquele circo, ao comoverem o mundo com o desaparecimento da filha, e com aquela imagem de pais dispostos a mover mundos e fundos para encontrarem a sua filha, usando os meios e conhecimentos ao seu dispor e conseguindo mobilização geral para os ajudar, ao mesmo tempo também me custa acreditar que a policia os esteja a acusar ou indiciar, sem ter fortes indicios nesse sentido de repente passaram de vitimas a maus da fita. Mas o que me faz verdadeiramente confusão neste momento é o povo , sempre tão solicito, tão disposto a deslocar-se em massa para dar "apoio" aos pais (eu acho que é mais curiosidade mórbida), distribuir beijinhos, e palavras de consolo, assistir às missas a que vão os McCann, na esperança de os ver de modo a saciar a curiosidade, e esse mesmo povo, de repente sem nada estar provado, desloca-se também em peso à Judiciària de Portimão para apupar e vaiar a senhora, o povo já a culpou e condenou, é extrordinário como a opinião do povo é volátil. Por mim ainda não tenho opinião, espero sinceramente que os pais não tenham nada a ver, senão o caso ainda consegue ser mais sinistro do que parece, o mais triste disto tudo é o facto de uma criança, inocente, de quatro anos, continue desaparecida, de certeza que não lhe aconteceu nada de bom, o mais provável, infelizmente, é estar morta.
É claro que também padeço da imensa curiosidade, de saber o que lhe aconteceu e aquilo que
gostava sinceramente,
é que estivesse bem, que aparecesse e vivesse feliz para sempre com a sua familia, embora seja qual for solução do mistério, cheira-me que será sempre sinistra com pais envolvidos ou não.

memories

Era uma vez uma criança que acreditava que os pais eram feitos de papelão e dominavam o mundo. Era barrigudinha e uma vez, tinha ela uns 7 ou8 anos e os amigos da escola disseram a L. parece que está grávida, aquilo ofendeu-a mesmo e nunca mais se esqueceu do sucedido, mas também não a complexou ao ponto de se tornar anorética. Essa criança estava habituada a andar pelo campo a a correr no meio das vinhas, feijoais, pomares, trigais, em estradas de terra cheias de pó nos dias quentes de verão e ao longo das quais ouvia o barulho ensurdecedor dos insectos estivais que se concentravam na beira do caminho em sinfonias cacofónicas, cruzava o rio com os pés descalços, molhava os pés e tempos houve em que se aventurou a apanhar enguias e reibacos(??), seja lá isso o que for assim se pronunciava assim o escrevo, designava uns peixes pequenos que existiam no rio e que se apanhavam só pelo gozo, depois libertavam-se outra vez, as enguias tinham pior sorte, serviam de repasto. Era uma aventura caminhar dentro do rio quando este tinha pouca água ás vezes viam-se coelhos, galinholas, cobras, e outros animais que não consigo nomear, as árvores com os ramos tombados em direcção à àgua cobriam o céu sobre o rio deixando somente entrar escassos raios de luz. Passado o rio ía pelos pinhais fora sentido o cheiro forte do eucalipto, da urze, da resina, o cheiro do campo, e desembocava nas várzeas plantadas com feijão verde, tomate, couves, bróculos, pimentos onde se ouvia o som monocórdico dos motores de guerra que aspiravam a água do rio para a levar ás plantações, pena que um dia pssaram a fazer descargas de dejectos de pecuárias no rio e o mesmo passou a ser proibido durante demasiados anos, é o progresso.
Victória Victória acabou-se a linda história.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Dúvidas

O que eu gostava mesmo era que chovessem pétalas de rosa e me aparecesse a Nossa Senhora de Fátima que era para ela me explicar aquilo que eu ainda não percebi, e que não é pouco, é que a omnipotência e a omnipresença,( não da própria, bem entendido) parecem-me muito mal aproveitadas...Como é que podem levar as ovelhas tresmalhadas, como eu, para o rebanho de Nosso Senhor se é tão difícil compreender a abrangência do poder de Deus, por exemplo, porque olha tão pouco para África, isto para dar o exemplo mais óbvio, e não me venham com o blá blá blá que é na simplicidade que está a felicidade, porque ninguém e muito menos uma criança, pode ser feliz no meio da guerra e com a barriga vazia. Claro que uma pessoa crente vai-me dizer que quem faz a guerra são os homens e não Deus, quem distribui mal os recursos alimentares são as regras do capitalismo, blá blá blá outra vez, isso também eu sei. O que eu não percebo é quem dá o poder aos mais fortes para oprimirem os mais fracos e ainda ganharem com isso (e não me venham com o céu e o inferno).

sábado, 8 de setembro de 2007

J.

Faz amanhã aniversário que ocorreu um dos dois mais felizes dias da minha vida. A minha vida deu origem a outra vida. Já me aconteceram muitas coisas boas na vida, felizmente mais boas que más, mas a melhor coisa que me aconteceu foi ter filhos, dá uma trabalheira, a minha vida ficou de pernas para o ar, ando sempre a correr, a inventar esquemas para conciliar filhos com trabalho, mas vale a pena. Para quem não tem filhos deve ser muito difícil perceber o prazer que dá, por exemplo, ver um filho a comer, é ridiculo eu sei, era algo para mim também difícil de imaginar antes de ter filhos, mas ver os meus filhos comer, dormir, brincar,chorar, sorrir dá-me uma enorme satisfação, até o choro, aquele chorinho de birra de quem pede miminho. Depois de ter filhos, como qualquer uma, também fiquei com o coração mais derretido, e de vez em quando lá me sai uma lagrimita ou outra quando observo os meus filhos, sobretudo quando os vejo interagir com outros, quando vejo o lado independente deles, quando os vejo contentes, felizes. Não há nada mais sublime que a felicidade de uma criança, e não há nada mais triste que o sofrimento de uma criança, quem não pensa assim é porque nunca olhou verdadeiramente para uma criança, nunca viu a pureza nem a inocência. Parabéns J.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Vólver

Ando muito desactualizada em relação a cinema. Com excepção dos filmes infantis já quase não vou ao cinema, para pena minha, e em dvd já tenho uma generosa lista de espera, mas raramente tenho tempo para me sentar, em sossego a ver um filme, mas ontem lá se contrariou a tendencia e sentei-me a ver o Vólver de Pedro Almodovar, gostei muito, adorei. Aliás vi os filmes todos dele e sempre gostei de todos, mas entre muito daquilo que se pode dizer, o que mais aprecio é a extraordinária capacidade de surpreender seguindo histórias aparentemente simples e banais, mas que no fundo traduzem a complexidade da natureza humana e o intrincado da vida. São quase sempre histórias de pueblo e del pueblo, sinto-as sempre muito espanholas, embora reconheça que se pudessem passar em qualquer lugar. Tive em tempos um amigo que me dizia que podia não se entender nada de pintura, mas só de olhar, quaquer um podia saber se estava a olhar para um GRANDE ou não. Eu não sei se isto é verdade, mas se for se calhar no cinema é igual, eu não entendo nada nem sou cinéfila, mas para mim cada vez que vejo um filme de Almodovar fico sempre com a impressão que acabei de ver a obra de um GRANDE.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Piensa en mi

Piensa en mi

O que eu gostei deste filme, e o que eu gosto desta música, lembra-me um periodo da minha vida que não sendo necessáriamente melhor, foi sem dúvida vivido com muito mais descontração.

Luciano Pavarotti - Ave Maria - Schubert

Luciano

Morreu hoje Pavarotti.
Tinha 71 anos, já não era nenhuma criança. Paz a sua alma.
Boa viagem Luciano

TPM

Hoje estou naqueles dias cinzentos, não sei se é TPM ou outra merda qualquer. Estou chateada com o trabalho, acho que tomei uma má decisão, covarde, mas mais pacifica, e a covardia enerva-me, sobretudo em mim, mas ultimamente ando um bocado covarde. A covardia significa estar subjugada a algo ou a alguém e isso é terrivel e aprisionador.
Tou numa fase em que tenho de tomar várias decisões importantes que condicionam a minha vida e a de outros e sinto-me sem nenhuma clarividência para o fazer, só me apetece deixar andar embora saiba que é o menos inteligente a fazer. Sinto-me angustiada, não tenho para os meus filhos a paciência que eles merecem, tou de mal com o BR, vou na rua e só encontro caca de cão, lixo e carros nos passeios, ligo a televisão e é só misérias reais e ficcionais. Não tenho nenhuma doença, os meus filhos têm saúde, vivo bem,tenho amigos, familia, trabalho, casa, etc., estou a queixar-me do quê???? Devia ter vergonha.


(isto de blogar tem as suas vantagens, sai mais barato que um psiquiatra,analista, psicólogo, nem sei bem o que precisava. Mas uma pessoa sente-se mais aliviada, é como ter um amigo que não nos interrompe e nos deixa falar, escutar o som da nossa voz que no fundo é o que todos gostamos. Somos todos facilmente bons falantes (não bem falantes), mas muito difícil é sermos bons ouvintes)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Screw you

Se há coisa que me desarma é a falta de tolerância, sobretudo se vier de uma pessoa que goste e a quem reconheça alguma inteligência. Não tenho, evidentemente, problema nenhum em compreender que nem todos têm de ver o mundo da mesma maneira que eu o vejo, nem ter as minhas convicções, motivações etc. Consigo perfeitamente aceitar uma opinião diferente, mesmo sem concordar com ela. Considero enriquecedor o debate de ideias e a discussão de pontos de vista diferentes, no entanto só considero que uma opinião é válida se vier devidamente fundamentada, para que de algum modo possa perceber porque é que a pessoa pensa assim ou assado. Claro que não estou há espera do assentimento geral, mas quando alguém passa ao insulto fácil para terminar qualquer questão, e a dá por terminada só porque não tem nem quer esgrimir argumentos, mas ao mesmo tempo deixa a sua iluminada opinião como verdade incontestável e a opinião do outro é reduzida ao estatuto de inexistente ou simplesmente de anormalidade saída da cabeça de outro anormal, consegue sem dúvida deixar-me de rastos.
Uma pessoa que se serve da boçalidade do berro para deixar como última palavra a sua e nem se esforça por compreender o outro causa-me arrepios, mas o que mais me amofina é o facto de concordar com algo, que em principio estaria contra ou não fazia propriamente questão, só para agradar o outro, e no fundo o outro sabe que aceitaste fazer determinada coisa só porque sim e não por acreditares verdadeiramente nela e ainda te massacra porque o que ele queria mesmo era que tu o fizesses e defendesses, tipo vou à missa para te fazer companhia, porque tu gostas, mas não ficas satisfeito por que tu querias mesmo é que eu fosse uma beata fervorosa membro da Opus Dei e continuas a tratar-me como se eu fosse um monte de esterco, poque eu é que sou anormal por não ter tua óbvia e incontestável devoção, ainda que aguente uma missa por tua causa, não te cobrando mas só dizendo quando perguntas que não faço questão de ir mas vou contigo, por ti, mas isso para ti é insuficiente. BAH.

(o exemplo é imbecil e fictício, mas ilustrativo do que quero dizer e de aonde quero chegar.)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Beslan

Faz hoje 3 anos que aconteceu uma das maiores atrocidades de todos os tempos. Depois de 3 dias de sequestro, morreram neste dia mais de 300 pessoas das quais, mais de metade eram crianças.
O ataque à escola de Beslan foi uma das mais chocantes tragédias dos últimos tempos. Penso que qualquer um se choca com o sofrimento de uma criança, mas o que aconteceu em Beslan é inqualificável, vai além do choque, é do domínio do irracional. Escolher crianças como alvo de um ataque terrorista é algo que só pode ter sido perpetrado por gente que não consegue, em momento algum da vida discernir entre o Bem e o Mal. Não percebo nada de política, e muito menos percebiam aquelas crianças que morreram ou, sobrevivendo, experienciaram o inferno em vida. Creio que nenhuma Causa, que use a violência contra inocentes, e em particular crianças, merece sequer ser ouvida, por muito nobre que possa ser.
No sábado, na rtp, vi uma reportagem devastadora sobre o sucedido, e ficaram a martelar-me as palavras de uma mãe que dizia que não compreendia porque é que o seu único filho, uma criança dócil, amável, por quem ela vivia e respirava, teve de viver três dias no inferno antes de morrer ( a criança em questão tinha morrido de ataque cardíaco durante o sequestro). Também eu não lhe poderia dar uma resposta reconfortante nem a ela nem às outras que perderam os seus filhos.
Tenho muita dificuldade em acreditar em Céu e Inferno depois da morte, acredito mais neles em vida, mas no caso de eu estar enganada, espero que estas crianças (mortas e sobreviventes) e as pessoas que por elas sofreram e choraram, possam encontrar consolo eterno e que aqueles que congeminam e concretizam acções destas, sejam desta dimensão, sejam a nível individual possam arder por toda a eternidade em caldeirões de azeite fervente.