terça-feira, 9 de outubro de 2007

Jeovás I

Andam umas velhinhas aos pares pelo Parque das Nações a espalhar a mensagem de Deus, de cada vez que as vejo, fujo delas a sete pés, mas aquelas almas vêm sempre atrás de mim. São muitas, até já tenho medo delas, com aquele ar de domésticas evangelisadoras vai que me endrominam como quem não quer a coisa e me convertem, eu uma herege. Diz que aquilo dos jeovás é como os gays, quem para lá passa nunca mais de lá volta. Não que eu tenha alguma coisa contra uns e a outros. Mas não gosto de ter alguém a tentar convencer-me que o seu lado é o certo e que o meu é o errado. Mesmo assim preferia ser gay a jeová. Lembro-me quando era miúda haviam muitos jeovás na minha terra, e os filhos destes, da minha idade, nunca podiam ir a festas, nem aos bailes da terra , nem ás matinés. Livra, mil vezes ser gay, pelo menos, aqueles que conheço são bem festeiros. Esta comparação se calhar é despropositada, mas também ninguém lê isto, portanto não há nenhum problema. Essas velhotas que se afastem de mim, que eu não troco a Caras por aqueles panfletos que elas me querem impingir.

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